Sukita ressaltou que mesmo na prisão havia um clamor social para que ele não se deixasse abater pelas investidas dos seus adversários políticos.
Por: JornaldaCidade.Net
A executiva estadual do PSB, em nota à imprensa, informou ontem que em momento algum, antes ou depois das convenções, comprometeu-se em garantir legenda ao ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, preso pela Polícia Federal no mês passado, acusado de desviar verbas públicas.
Na nota, assinada pelo presidente estadual do partido, deputado federal Antônio Carlos Valadares Filho, os dirigentes da legenda ressaltaram que até o próximo dia 6, quando encerra o prazo para substituição de candidatos junto à Justiça Eleitoral, irão debater o assunto internamente.
“Iremos tentar resolver essa questão, levando em consideração o fato de que Capela tem todo direito de pleitear, pela fidelidade à nossa luta partidária, pelo tamanho e importância de seu eleitorado, uma vaga na chapa proporcional para a Assembleia Legislativa”, ressalta a direção do partido.
A direção estadual acrescentou que ouvirá as lideranças do partido “e à luz da realidade política, analisando objetivamente a conjuntura e os fatos que são do conhecimento público, dentro do prazo tomaremos uma decisão para indicar um nome que seja consenso entre os membros da executiva regional do PSB e submetê-lo à aprovação da coligação da qual fazemos parte, após o que será comunicado ao Tribunal Regional Eleitoral, para que a substituição seja efetivada”.
A reação do PSB foi motivada pela entrevista concedida pelo ex-prefeito ao JORNAL DA CIDADE na edição de ontem, em que ele fala sobre o pedido formulado à direção do partido e da sua expectativa de ser candidato considerando o apelo da família, dos amigos e da própria sociedade. “Conversei com a minha família e com alguns amigos e todos entendem que não tenho como desistir desse processo de disputa”, disse o ex-prefeito, na conversa com o JC.
Sukita ressaltou que mesmo na prisão havia um clamor social para que ele não se deixasse abater pelas investidas dos seus adversários políticos. “O povo não é imbecil. Em todos os lugares onde eu chego há um sentimento de que eu fui vítima das ações dos meus adversários. Eu tenho história”, completou.
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