O deputado federal Mendonça Prado (DEM) impetrou uma queixa-crime contra a coligação proporcional da qual o seu partido faz parte. A intenção, segundo o parlamentar, é ter uma explicação sobre o descumprimento de uma decisão judicial que lhe garantia o direito de participar do horário eleitoral gratuito, mesmo apoiando um agrupamento adversário.
“Fui obrigado a entrar na Justiça para apresentar o meu programa político no horário eleitoral gratuito. A Justiça Eleitoral determinou a exibição do programa, mas mesmo assim a produtora responsável desobedeceu a ordem judicial e não colocou no ar a propaganda”, denunciou o deputado, ressaltando que “agora é aguardar a manifestação do Ministério Público Federal e, se necessário, a devida instauração do inquérito pela Polícia Federal”.
Enquanto a coligação liderada pelo candidato a governador pelo PSC, Eduardo Amorim, afirmou, em nota, que não estaria proibindo o deputado federal Mendonça Prado (DEM) de aparecer na propaganda eleitoral de rádio e TV, ele reafirmou ontem que “está sendo perseguido”.
“O fato é tão grave que fui obrigado a entrar na Justiça para apresentar o meu programa político no horário eleitoral gratuito”. Além disso, ele alegou que a Justiça Eleitoral determinou a exibição do programa, mas mesmo assim a produtora responsável desobedeceu à ordem judicial e não colocou no ar a sua propaganda.
Mendonça Prado disse também que não se intimidará e denunciará à sociedade todas as perseguições que está sofrendo. Segundo o parlamentar sergipano, o empresário Edvan Amorim, que é candidato a deputado estadual pelo PR, “é quem manda na coligação do irmão e quer obrigá-lo a pedir votos para o candidato Eduardo Amorim no horário eleitoral gratuito”. “Essa é a razão do veto, pois Mendonça Prado tem uma posição divergente que é conhecida publicamente”, afirmou a assessoria dele em nota.
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