Ele foi apontado como responsável pelo estupro de duas adolescentes. Defesa diz que decisão foi descomunal
Por: Jornaldacidade.net
O maestro e idealizador do Instituto Canarinhos de Sergipe (INCASE), Carlos Magno do Espirito Santo, foi condenado na última segunda-feira (25) pela prática de estupro contra duas adolescentes, que são primas: uma de 17 e outra de 16 anos, ex-alunas da instituição. A denúncia foi feita em agosto de 2012. A defesa do acusado disse que recorrerá da sentença que classificou como descomunal. O maestro recorrerá da sentença em liberdade.
De acordo com a denúncia da então adolescente de 17 anos, que o assédio seria constante e no dia 29 de junho de 2012, o maestro teria a levado até um motel no município de Nossa Senhora do Socorro, mas não ocorreu o ato sexual, por resistência da mesma. Já a adolescente de 16 anos relatou que o acusado dava beijos na boca dela, acariciava o corpo da mesma e costumava falar sobre namoro. O caso foi investigado pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
Defesa
Um dos advogados de defesa, Roosevelt Batista, discordou da sentença e pedirá a nulidade da mesma, que a considerou como “descomunal”. “As meninas disseram que ele (Carlos Magno) nunca empregou violência ou grave ameaças contra elas, o que caracteriza o estupro”, argumentou.
Para o advogado, o que existe na denúncia é apenas uma disputa pela administração do INCASE, já que os tios das vítimas teriam interesse em assumir o instituto. “O objetivo era afastar Carlos Magno da direção e se criou essa estória", disse. Para Roosevelt, o cliente já estava “condenado” desde a época da denúncia. “A reputação dele foi lá para baixo”.
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