A agência do Banco do Brasil em Nossa Senhora de Lourdes foi roubada durante a madrugada, horas antes da prisão do suspeito na capital.
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Publicada em 28/08/2014 às 00:46:00
Gabriel Damásio
gabrieldamasio@jornaldodiase.com.br
Após uma trégua de 75 dias, mais um caixa eletrônico foi destruído por explosões no interior do estado. Por volta das 2h de ontem, sete bandidos atacaram a agência do Banco do Brasil em Nossa Senhora de Lourdes (Médio Sertão) e roubaram R$ 17 mil de um dos equipamentos destruídos. A sina, no entanto, foi quebrada desta vez por uma resposta rápida da polícia. Depois do crime, parte do bando fugiu para o conjunto Bugio (zona oeste de Aracaju), onde, perto das 7h, se envolveu em uma troca de tiros com equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Inteligência Policial (Dipol) e do Grupamento Tático-Aéreo (GTA).
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Após uma trégua de 75 dias, mais um caixa eletrônico foi destruído por explosões no interior do estado. Por volta das 2h de ontem, sete bandidos atacaram a agência do Banco do Brasil em Nossa Senhora de Lourdes (Médio Sertão) e roubaram R$ 17 mil de um dos equipamentos destruídos. A sina, no entanto, foi quebrada desta vez por uma resposta rápida da polícia. Depois do crime, parte do bando fugiu para o conjunto Bugio (zona oeste de Aracaju), onde, perto das 7h, se envolveu em uma troca de tiros com equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Inteligência Policial (Dipol) e do Grupamento Tático-Aéreo (GTA).
Durante o confronto, foi preso um ex-policial militar de 41 anos, que é apontado como o chefe da quadrilha apontada como responsável por algumas das 14 explosões de agências bancárias registradas neste ano em Sergipe. Segundo o JORNAL DO DIA apurou, um dos casos foi o roubo às agências do BB e do Banese em Japaratuba (Vale do Cotinguiba), no último dia 31 de maio. O ex-PM também responde a outros sete processos por crimes de roubo e homicídio. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) marcou uma entrevista coletiva para às 8h30 de hoje, quando serão dados detalhes do caso.
Fontes da polícia confirmaram que o suspeito morava no bairro Olaria, onde fica o Bugio, e tinha sido deixado em casa por quatro comparsas que estavam em um carro VW Gol de cor preta. O ex-policial foi capturado pelos agentes do Cope e tentaram prender os outros quatro homens. O carro foi seguido pela Avenida Centenário e parou em uma praça, onde os bandidos reagiram à abordagem da polícia. Houve uma intensa troca de tiros que assustou os moradores e deixou marcas de balas nos prédios vizinhos. Apesar do incidente, ninguém ficou ferido.
Os quatro suspeitos fugiram do cerco a pé, deixando o Gol para trás. Dentro do carro, a polícia achou uma pistola calibre ponto 40 e um revólver calibre 38, que podem ter sido usados no tiroteio do Bugio e na explosão em Lourdes. Um helicóptero do GTA e outras equipes das polícias Civil e Militar foram acionadas para ajudar nas buscas, mas o grupo não foi encontrado. O veículo também foi apreendido e, segundo policiais, é "placa quente", isto é, está em situação legal.
Banco - A polícia afirma ter total certeza de que o ex-PM comandou o roubo ao BB de Lourdes, que teve o envolvimento total de sete homens. Eles chegaram à cidade no início da madrugada, usando uma caminhonete Chevrolet S-10 e um carro GM Cruze. O JORNAL DO DIA apurou que estes carros foram roubados na tarde de anteontem, horas antes da explosão, em dois bairros diferentes da capital. Depois do assalto, eles foram abandonados em uma fazenda na zona rural de Gararu, de onde teria saído o Gol preto envolvido no tiroteio da praça do Bugio.
Banco - A polícia afirma ter total certeza de que o ex-PM comandou o roubo ao BB de Lourdes, que teve o envolvimento total de sete homens. Eles chegaram à cidade no início da madrugada, usando uma caminhonete Chevrolet S-10 e um carro GM Cruze. O JORNAL DO DIA apurou que estes carros foram roubados na tarde de anteontem, horas antes da explosão, em dois bairros diferentes da capital. Depois do assalto, eles foram abandonados em uma fazenda na zona rural de Gararu, de onde teria saído o Gol preto envolvido no tiroteio da praça do Bugio.
Na ação em si, os sete bandidos encapuzados abriram a porta da agência do BB e colocaram explosivos nos três caixas eletrônicos da área de autoatendimento. Eles foram danificados, mas apenas um deles teve o cofre aberto - e R$ 17 mil levados. Os moradores da vizinhança relataram ter ouvido uma sequência de explosões fortes e, depois, tiros que foram dados ao alto para intimidar os curiosos. O delegado Henrique Tomiello, da delegacia de Lourdes, disse que, durante a fuga, testemunhas conseguiram identificar que os bandidos usavam pistolas de calibres 40 e 44 (esta de uso exclusivo das Forças Armadas). Ainda segundo Tomiello, a quadrilha chegou a ter acesso ao cofre central da agência, mas desistiu de arrombá-lo.
Este foi a 25ª explosão de agência bancária realizada em Sergipe - e o 14º arrombamento ocorrido neste ano. A SSP atribui os casos à ação de quadrilhas formadas nos estados de Alagoas e Bahia, os quais registram uma incidência maior de crimes do tipo.
Este foi a 25ª explosão de agência bancária realizada em Sergipe - e o 14º arrombamento ocorrido neste ano. A SSP atribui os casos à ação de quadrilhas formadas nos estados de Alagoas e Bahia, os quais registram uma incidência maior de crimes do tipo.