Publicada em 02/07/2014 às 00:43:00
Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
Alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) voltam a ter aulas a partir do dia 9 de julho. Os professores da instituição decidiram pelo fim da greve que completa hoje, quarta-feira, 29 dias na tarde do dia 30 de junho, em assembleia que aconteceu no auditório da reitoria do campus de São Cristóvão.
Foram 134 votos contrários à manutenção da greve, 113 a favor da manutenção da greve e 1 abstenção. Ao todo, 283 professores assinaram a lista de presença na assembleia.
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
Alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) voltam a ter aulas a partir do dia 9 de julho. Os professores da instituição decidiram pelo fim da greve que completa hoje, quarta-feira, 29 dias na tarde do dia 30 de junho, em assembleia que aconteceu no auditório da reitoria do campus de São Cristóvão.
Foram 134 votos contrários à manutenção da greve, 113 a favor da manutenção da greve e 1 abstenção. Ao todo, 283 professores assinaram a lista de presença na assembleia.
Os docentes ainda votaram a convocação de uma assembleia para o dia 4 de julho com o objetivo de discutir o resultado da reunião com a reitoria, que ocorrerá no dia 3, e a situação dos discentes e docentes dos campi de Lagarto e Laranjeiras. Outro aspecto votado foi a transformação do Comando Local de Greve em Comando de Mobilização Permanente, para cobrar ações efetivas por parte da reitoria na mesa de negociação sobre a pauta de reivindicações locais.
"Vamos tratar das condições de trabalho dentro da instituição, pois em todos os campi há problemas. Faltam equipamentos e estrutura física para desenvolver nosso trabalho", disse a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, Bracilene Araújo.
Ela relatou ainda que muitas vezes os docentes não recebem material para desenvolverem seu trabalho. "Precisam tirar dinheiro do próprio bolso para dar uma boa aula, um bom exemplo de material que falta nos laboratórios são os reagentes. No campus de Lagarto existem salas de aulas que estão com fiação exposta, uma condição perigosa para alunos e professores", colocou a presidente.
Rede estadual - Já os professores da rede estadual de ensino voltam às salas de aula um pouco mais cedo, hoje, dia 2, após 29 dias de greve. A decisão aconteceu na assembleia que reuniu a categoria dia 30, onde os professores aprovaram, com ressalvas, a proposta do Governo do Estado, por meio do Projeto de Lei, que visa reestruturar a careira do magistério e garantir o reajuste do piso para todos os professores. O Projeto de Lei foi encaminhado a Assembleia Legislativa de Sergipe ontem, 1º de julho.
Na Assembleia Legislativa os professores ficaram sabendo ontem, por meio da presidente Angélica Guimarães, que o trabalho foi suspenso e terá continuidade hoje, quarta-feira. "Hoje o projeto deve seguir às 8h para as comissões e depois ao plenário para votação dos deputados", contou a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), Ivonete Cruz.
Ela relatou ainda que todas as comissões foram convocadas e que a direção do Sintese conversou com alguns deputados. "Amanhã (hoje) será o último dia de trabalho da Assembleia, mas recebemos a garantia que o Projeto será votado", informou a sindicalista.
"Vamos tratar das condições de trabalho dentro da instituição, pois em todos os campi há problemas. Faltam equipamentos e estrutura física para desenvolver nosso trabalho", disse a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, Bracilene Araújo.
Ela relatou ainda que muitas vezes os docentes não recebem material para desenvolverem seu trabalho. "Precisam tirar dinheiro do próprio bolso para dar uma boa aula, um bom exemplo de material que falta nos laboratórios são os reagentes. No campus de Lagarto existem salas de aulas que estão com fiação exposta, uma condição perigosa para alunos e professores", colocou a presidente.
Rede estadual - Já os professores da rede estadual de ensino voltam às salas de aula um pouco mais cedo, hoje, dia 2, após 29 dias de greve. A decisão aconteceu na assembleia que reuniu a categoria dia 30, onde os professores aprovaram, com ressalvas, a proposta do Governo do Estado, por meio do Projeto de Lei, que visa reestruturar a careira do magistério e garantir o reajuste do piso para todos os professores. O Projeto de Lei foi encaminhado a Assembleia Legislativa de Sergipe ontem, 1º de julho.
Na Assembleia Legislativa os professores ficaram sabendo ontem, por meio da presidente Angélica Guimarães, que o trabalho foi suspenso e terá continuidade hoje, quarta-feira. "Hoje o projeto deve seguir às 8h para as comissões e depois ao plenário para votação dos deputados", contou a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), Ivonete Cruz.
Ela relatou ainda que todas as comissões foram convocadas e que a direção do Sintese conversou com alguns deputados. "Amanhã (hoje) será o último dia de trabalho da Assembleia, mas recebemos a garantia que o Projeto será votado", informou a sindicalista.
Os professores irão sugerir nas comissões emendas ao Projeto de Lei com o intuito de garantir a retomada da carreira para os professores em todos os níveis. Eles querem que o Projeto de Lei assegure a reconstrução da carreira tanto para os professores do quadro permanente como para os professores do quadro suplementar. No projeto de lei são citados apenas os professores do quadro permanente. Além disso, a categoria quer que conste no Projeto de Lei as diferenças do vencimento básico dos professores em cada nível (médio, superior, mestrado e doutorado), seguindo os patamares anteriores a 2012.
Ao retomar as atividades os professores irão discutir com as direções das escolas a reposição das aulas, assegurando aos alunos os 200 dias e 800 horas letivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases.
Ao retomar as atividades os professores irão discutir com as direções das escolas a reposição das aulas, assegurando aos alunos os 200 dias e 800 horas letivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases.
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