Ele conta que encontrou Aracaju com sérios problemas e se orgulha em afirmar que sua maior obra, enquanto prefeito, é aquela voltada para as melhorias sociais.
Por: JornaldaCidade.Net
Uma pergunta simples: “O que o motivou a entrar na política?”. Uma resposta nobre: “A vontade de combater as injustiças sociais”. É de forma objetiva que o governador e candidato à reeleição Jackson Barreto (PMDB) define os motivos pelos quais decidiu entrar no mundo da política, há mais de 40 anos. Ele acredita que a política deve ser uma ferramenta de transformação social, com o olhar voltado para os mais necessitados. “Pessoas que devem receber um cuidado especial”.
“Nasci numa região muito pobre, na pequena cidade de Santa Rosa de Lima, época de muitos preconceitos com os mais carentes. Quando fui prefeito de Aracaju, em 1986, trouxe essa marca do interior para a capital. Tive uma visão voltada para quem precisa e confesso que consegui levar obras prioritárias para a periferia. Antes de assumir a prefeitura, os investimentos eram alocados para embelezar os setores mais elitizados da cidade. E eu não concordava. Então, eu preferi, quando assumi como prefeito, destinar uma grande fatia dos recursos para mudar a realidade da periferia”, recorda Jackson, sem descuidar do aprendizado que teve como militante na defesa da democracia e no combate ao regime militar.
Ele conta que encontrou Aracaju com sérios problemas e se orgulha em afirmar que sua maior obra, enquanto prefeito, é aquela voltada para as melhorias sociais. “Aracaju tinha muitos problemas de saúde, muitas crianças doentes, áreas sem drenagem, sem pavimentação, sem escolas e creche, sem pontos de lazer, não havia muitos centros de saúde. Eu me preocupei em resolver esses problemas. A obra que considero importante na minha administração é a obra social, de melhorar a qualidade de vida das pessoas pobres que estão em lugares carentes”.
E foi se preocupando com os mais carentes que Jackson revolucionou o que ele via como o cinturão da pobreza da capital. “Nós drenamos e pavimentamos mais de 70% da periferia de Aracaju, construímos praças e centros de saúde, cinturões de avenidas e canais de esgotamento sanitário”, relembra.
Na área da Educação, Jackson conseguiu o que nenhum outro realizou na história de Aracaju: construiu 23 escolas e zerou o déficit escolar. “Quando cheguei na prefeitura realizamos uma pesquisa conceituada e constatamos que Aracaju tinha 14 mil crianças na faixa etária entre sete e 14 anos fora da sala de aula, porque não tinha escola, fruto do sistema de exclusão do regime militar. Um absurdo! Colocamos todas as crianças da periferia na sala de aula. Fiz uma política de inclusão por compreender que as oportunidades que eu tive na vida quem me deu foi a educação e eu sou fruto da inclusão através da educação pública”.
Jackson lançou o primeiro concurso para o magistério, melhorou o salário dos professores de forma significativa, superando, inclusive, o salário dos docentes do Estado, ampliou o acesso à merenda escolar, democratizou as escolas com a criação de grêmios estudantis, eleição de diretores e conselhos. “Foi uma experiência válida que nos deu uma formação política, que nos dá embasamento para continuar na vida pública”.
Cuidando do povo
A preocupação social permanece uma constante. Ao lado do ex-governador Marcelo Déda, Jackson contribuiu para fazer de Sergipe um lugar menos desigual. Desde que assumiu como governador, em maio de 2013, sua política tem sido levar ações e desenvolvimento às regiões mais pobres, construindo praças, ampliando e reformando escolas, realizando pavimentações em áreas nunca antes beneficiadas com pavimentação, construiu complexos habitacionais e retirou famílias de condições subumanas.
Na saúde pública, o Governo de Sergipe já investiu mais R$ 300 milhões desde 2007. Já foram inauguradas 87 Clínicas de Saúde da Famí¬lia, 22 das quais com atendimento 24 horas, cinco Hospitais Regionais (Lagarto, Propriá, Estância, Socorro e Itabaiana) e quatro UPAs (Boquim, Simão Dias, Poço Redondo e Porto da Folha), além do hospital local de São Cristóvão. Apenas no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o maior hospital público do Estado, o governo já investiu R$ 37,5 milhões, sendo R$ 22 milhões em obras físicas e o restante em equipamentos, como a construção da Unidade Pediátrica, reforma do Pronto Socorro, criação do Ambulatório de Retorno e obras de construção da nova UTI.
Emprego e renda
No ano de 2013 foram criados 13.634 empregos com carteira assinada em Sergipe. Com isso, entre 2007 e 2013 foram criados 115 mil com carteira de trabalho, o melhor resultado de todos os tempos.

Na agricultura, os números também são vistosos: em 2006, no governo anterior, a produção de milho de Sergipe era de apenas 185 mil toneladas. Em 2013, a produção de milho quase que quadruplicou e atingiu 700 mil toneladas. Mesmo com a seca prolongada, a produção de milho voltou a obter bons números em 2013 e 2014.Na produção de leite, Sergipe ultrapassou o vizinho Estado de Alagoas. Em 2012, a produção era 22% superior a Alagoas. Várias indústrias de beneficiamento de leite foram instaladas no Estado. O semiárido foi desenvolvido. Sem contar a agricultura familiar, que recebeu incentivos do governo e gerou renda para milhares de sertanejos. Saneando e abastecendo de águaSaneamento e abastecimento d’água são obras sociais que também recebem atenção especial do governador Jackson Barreto. Com as obras do Complexo da Barragem do Rio Poxim (R$ 200,4 milhões investidos), o governo garante água tratada para a Grande Aracaju pelos próximos 20 anos. O governo também está duplicando a Adutora do São Francisco, com investimentos de R$ 127,7 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Além disso, está ampliando o esgotamento sanitário em Aracaju e Barra dos Coqueiros, na Praia do Saco, em Estância, e na Bacia do Rio Poxim, no Parque dos Faróis, em Socorro.EducandoEntre 2007 e 2014, as matrículas nos cursos profissionais cresceram 660%, saltando de 300 para 2000 alunos. Além do crescimento das matrículas, os investimentos em novos centros profissionais são uma realidade. Já foram entregues à comunidade estudantil sergipana três centros, situados em Neópolis, Aracaju e Boquim. Este último, inaugurado em março deste ano, também foi erguido com recursos do Sergipe Cidades.Com investimentos acima de R$ 66 milhões, o governo sergipano já garantiu a abertura de novos centros profissionais no Estado. Com recursos do Programa Brasil Profissionalizado e do Proinveste, estão sendo construídos Centros em Nossa Senhora das Dores e Umbaúba e serão iniciados em Simão Dias e Socorro. Por meio do Sergipe Cidades, além do Centro em Carmópolis, estão sendo construídos novo Centro em Indiaroba e a nova sede do Centro Dom José Brandão de Castro, em Poço Redondo. Já em Propriá, Boquim e Itabaiana, escolas da rede estadual estão sendo reformadas e adaptadas para abrigarem unidades de educação profissional.