segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Polícia prende traficantes que agiam no sertão de Sergipe

Foto: Reinaldo Gasparoni Uma operação da Delegacia Regional de Nossa Senhora da Glória e do Pelotão de Caatinga (Pepac) da Polícia Militar, com apoio de demais delegacias do interior, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão na manhã deste domingo, 19, contra homens acusados pelo crime de tráfico de drogas na cidade de Poço Redondo. 


Foram presos Gilton Oliveira, 48 anos, conhecido como “Rodrigo Negão”, Manoel Messias Alves dos Santos, 30, o “Alejado”, e um terceiro homem detido por posse ilegal de arma de fogo identificado como Ítalo Rafael Santos, o “Rafinha”. Segundo o delegado Jorge Eduardo, Rafinha pagou fiança e vai responder o processo em liberdade. 

Foto: Reinaldo GasparoniNa casa de Rodrigo Negão, os policiais apreenderam R$ 6.286,00, um Fiat Punto, que era utilizado para fazer entregas de drogas, além de 190 trouxas de cocaína. Com Manoel Messias, foi apreendido maconha, crack, R$ 500,00 e uma motocicleta Honda CG 125, que também era utilizada para fazer entregas dos entorpecentes. 

Embora a legislação permita que Italo responda em liberdade pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, a Polícia Civil fará uma investigação para saber a origem de dezenas de promissórias assinadas com os respectivos valores e várias folhas de Delegado Jorge Eduardocheque assinadas no valor de R$ 700,00. “Há suspeitas de que ele esteja praticando agiotagem e vamos apurar para confirmar a origem desse dinheiro”, disse o delegado. 



Segundo o comandante do Pepac, capitão Manoel Oliveira, a operação denominada “Caroá” vinha sendo arquitetada há algum tempo pelas Polícias Militar e Civil. “O Núcleo de Inteligência do Pepac e da Delegacia Regional de Glória identificaram os pontos de venda de drogas e quem eram os responsáveis pela movimentação dos entorpecentes no muncípio”. 

Operação Caroá 

 Capitão Manoel OliveiraA operação recebeu o nome de “caroá” em referência a uma planta resistente e típica do sertão. As folhas do caroá fornecem fibra para a confecção de barbantes, cestos, esteiras e chapéus, além de outras peças artesanais. Foi justamente o emaranhado derivado das fibras que batizou a operação em alusão às confusões provocadas pelos traficantes na região.

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