Enteado de João Eloy e amigo respondem por porte ilegal de arma.
Duas testemunhas foram ouvidas pelo juiz na manha desta quarta-feira.
O juiz Leonardo Souza Santana Almeida, da 2ª Vara Criminal, localizada no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, iniciou por volta das 8h desta quarta-feira (17) mais uma audiência sobre o caso que envolve o enteado do secretrário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes.
O primeiro a ser ouvido foi Klauss Kziuk que estava como passageiro do taxi que foi abordado por Ítalo Bruno Araújo Fonseca no dia 25 de maio deste ano na Orla da Atalaia, na capital.
O entedado do secretário e o amigo dele, Eduardo Aragão de Almeida, são suspeitos de utilizar a arma de uso restrito da polícia para abordar veículos. A dupla responde por porte ilegal de arma de uso restrito e usurpação da função pública.
Ainda foram intimados para serem ouvidos quatro testemunhas, sendo uma de defesa de Eduardo Aragão. Segundo informações do cartório da 2ª Vara, uma das testemunhas de acusação que foi intimada não compareceu porque está fora do país, e outra que estava prevista para ser ouvida hoje não foi localizada.
Uma terceira pessoa estava em outro veículo que também foi abordado também prestou depoimento sem a presença dos réus.
O primeiro a ser ouvido foi Klauss Kziuk que estava como passageiro do taxi que foi abordado por Ítalo Bruno Araújo Fonseca no dia 25 de maio deste ano na Orla da Atalaia, na capital.
O entedado do secretário e o amigo dele, Eduardo Aragão de Almeida, são suspeitos de utilizar a arma de uso restrito da polícia para abordar veículos. A dupla responde por porte ilegal de arma de uso restrito e usurpação da função pública.
Ainda foram intimados para serem ouvidos quatro testemunhas, sendo uma de defesa de Eduardo Aragão. Segundo informações do cartório da 2ª Vara, uma das testemunhas de acusação que foi intimada não compareceu porque está fora do país, e outra que estava prevista para ser ouvida hoje não foi localizada.
Uma terceira pessoa estava em outro veículo que também foi abordado também prestou depoimento sem a presença dos réus.
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De acordo com a promotora de Justiça, Juliana Carbalhão, ainda não é possível afirmar se os reús serão ouvidos hoje. “Antes de ouvir a dupla precisamos analisar os depimentos das testemunhas”, disse ela.
O caso
No dia 25 de maio deste ano Ítalo e Eduardo foram encaminhados à Delegacia Plantonista da capital após serem detidos suspeitos de utilizarem armas de uso restrito da polícia para abordar veículos na região da Orla da Atalaia. Na ocasião, o taxista estava com quatro pessoas e foi abordado quando parou para deixar uma das passageiras em casa.
No dia 25 de maio deste ano Ítalo e Eduardo foram encaminhados à Delegacia Plantonista da capital após serem detidos suspeitos de utilizarem armas de uso restrito da polícia para abordar veículos na região da Orla da Atalaia. Na ocasião, o taxista estava com quatro pessoas e foi abordado quando parou para deixar uma das passageiras em casa.
A testemunha Eugênia Maria Nascimento Freire estava sentada no banco atrás do passageiro e disse que viu o suspeito com uma arma apontada para o carro. “Senti minha vida ameaçada, pensei que fosse um assalto e me abaixei, mas fiquei tentando ver o que estava acontecendo. Com medo eu praticamente ordenei que o taxista levantasse o vidro e saísse dali e foi o que ele fez, mas depois me preocupei porque essa atitude minha poderia ser uma reação se fosse realmente um assalto”, relata.
Eugênia não confirmou, mas também não negou a possibilidade de tentativa de assalto. Ela disse que não ouviu o enteado do secretário pedindo para passar o dinheiro. “Depois do ocorrido ficamos conversando para tentar entender o que aconteceu, se fosse realmente um roubo o que teria feito o suspeito desistir. Ficou a dúvida do que a pessoa queria com a gente, coisa boa não era com uma arma apontada para a gente em uma rua escura”, comentou.
Na mesma madrugada do fato outros chamados foram registrados no Centro Integrado de Operação de Segurança Pública (Ciosp) com queixas de que uma dupla estava fazendo abordagens e se identificando como policiais.
Na mesma madrugada do fato outros chamados foram registrados no Centro Integrado de Operação de Segurança Pública (Ciosp) com queixas de que uma dupla estava fazendo abordagens e se identificando como policiais.
O policial militar Antônio Rigor Junior foi o primeiro a chegar. “Como tinham homens armados pedi reforço, me aproximei do estacionamento da Passarela do Caranguejo com o giroflex apagado e vi Ítalo com uma pistola e Eduardo com um fuzil abordando um carro de passeio. Depois fiz a abordagem e o rapaz se identificou como filho do secretário João Eloy e o outro disse que era policial civil e apresentou uma carteira de identificação profissional falsa”, diz.
No carro foram encontradas cerca de 60 munições, duas pistolas Ponto 40, um fuzil e uma pistola tipo beretta. O material seria de uso de João Eloy e pertenciam à SSP.
Após a prisão dos suspeitos o taxista foi chamado até a Passarela do Caraguejo para fazer o reconhecimento e, conforme informações do processo, ele reconheceu de imediato o enteado do secretário João Eloy.
“Um policial que se identificou como sargento Souza pegou a chave do veículo para ninguém fazer a revista. Já na Delegacia Plantonista havia funcionários da SSP, inclusive militares, que tentaram evitar o encaminhamento da ocorrência, disseram que não era necessário”, revela o PM Severo de Jesus Santos sobre a suposta tentativa de ‘abafar’ o caso da prisão de Ítalo. O policial militar Carlos Júlio de Jesus também participou da audiência desta terça-feira (11). “O Eduardo sustentou que era policial civil até ele chegar na Delegacia Plantonista”.
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