sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Servidores estaduais vão parar atividades

A decisão pela suspensão das atividades de diversas categorias foi tomada durante reunião do Fórum dos Sindicatos e Centrais realizada ontem, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Servidores estaduais realizarão uma paralisação de dois dias, 22 e 23, em reivindicação às mudanças apresentas pelo Executivo em projetos de lei que estão em tramitação na Assembleia Legislativa. A decisão pela suspensão das atividades de diversas categorias foi tomada durante reunião do Fórum dos Sindicatos e Centrais realizada ontem, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ainda ontem, servidores promoveram atos em frente à Assembleia e ao Teatro Tobias Barreto, onde aconteceu a diplomação dos candidatos eleitos no pleito eleitoral  deste ano.

De acordo como o presidente eleito do Sindicato dos Auditores Fiscais de Sergipe (Sindifisco), Paulo Pedroza, durante os dois de paralisação os servidores irão promover manifestações na sede do Poder Legislativo estadual. “Servidores de diversas categorias participarão dessa paralisação unificada. A particularidade dessa parada é em relação a servidores como professores e do Judiciário, que já se encontram em recesso. Mas aqueles que estão participando do fórum, que conta com 18 sindicatos e as centrais CTB e CUT, irão organizar suas respectivas categorias e parar as atividades”, explicou Paulo Pedroza. 

Entre as principais mudanças apontadas como prejudiciais aos servidores estaduais estão o corte de gratificações de insalubridade e periculosidade, bem como a extinção de empresas e fundações. “Está prevista a retirada da insalubridade e periculosidade, sobre as quais pagamos 13% para a previdência, e agora o governo quer tirar da aposentadoria. Ainda tem o corte da gratificação de nível superior e a extinção de empresas e fundações sem qualquer explicação de como ficará a situação dos servidores que atuam nelas, sem dizer o futuro desses trabalhadores”, destacou o presidente do Sindifisco. 

Ele ainda lembra das modificações propostas no sistema previdenciário. “O governo está querendo dificultar ainda mais o recebimento de pensão pelo beneficiário do servidor público. É um direito, mas que o governo está buscando modificar o sistema previdenciário, restringindo o direito de pensões, prejudicando ainda mais o servidor”, disse Paulo Pedroza. 

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