Gabriel Damásio
gabrieldamasio@jornaldodiase.com.br
Um adolescente de 17 anos que estava detido no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), no Capucho (zona oeste de Aracaju), foi encontrado ao início da manhã de ontem em um dos alojamentos da Ala 1 da unidade. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), o corpo estava dependurado por um lençol amarrado a uma grade e foi descoberto por um agente socioeducativo.
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Um adolescente de 17 anos que estava detido no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), no Capucho (zona oeste de Aracaju), foi encontrado ao início da manhã de ontem em um dos alojamentos da Ala 1 da unidade. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), o corpo estava dependurado por um lençol amarrado a uma grade e foi descoberto por um agente socioeducativo.
A notícia da morte começou a circular por volta das 9h, quando uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao Cenam, seguido de agentes do Instituto de Criminalística e do Departamento de Homicídios da Polícia Civil (DHPP). Quase duas horas depois, um rabecão do IML recolheu o corpo do interno, que passou ainda por um exame de necropsia. As causas da morte também serão apuradas pela polícia.
A principal suspeita é de que o menor teria cometido suicídio por enforcamento, pois os peritos afirmam não ter encontrado nenhum sinal de agressão física, nem de ferimento por qualquer arma. Outra informação inicial é de que os outros adolescentes da ala onde o interno estava estavam recolhidos no corredor. Em nota, a Fundação Renascer informou que todas as tentativas para reanimar o interno foram adotadas e que a direção já tomou todas as providências para apurar a morte do menor.
Este foi o segundo caso do tipo nas unidades socioeducativas da Fundação Renascer em 2014. Em agosto, um interno da Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip) também foi encontrado morto dentro da unidade. Na ocasião, a Renascer alegou à Justiça que ele teria sofrido um "mal súbito" enquanto jogava futebol na quadra. No entanto, a juíza Aline Cândido Costa, do 17ª Vara Cível de Aracaju, ordenou a abertura de um inquérito policial para apurar as reais causas da morte, além de destituir toda a diretoria da Fundação - posteriormente, a decisão foi suspensa por um recurso julgado no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). O processo relativo a esta morte continua tramitando em segredo de justiça.
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