quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Foi só uma questão de diálogo”

“É uma investigação normal. Sem sobressaltos”, disse o líder da bancada governista, deputado Francisco Gualberto (PT).
Por: JornaldaCidade.Net
Passada a terça-feira tensa, por conta de um suposto cumprimento de busca e apreensão de documentos, ontem o dia foi tranquilo na Assembleia Legislativa. Em conversa com a reportagem do JORNAL  DA CIDADE, alguns deputados consideraram normal e “muito tranquila” a presença de integrantes da Procuradoria Regional Eleitoral e Ministério Público Federal, no início da noite de ontem, nas dependências do Parlamento. 
“É uma investigação normal. Sem sobressaltos”, disse o líder da bancada governista, deputado Francisco Gualberto (PT). “Foi só uma questão de diálogo. Os procuradores vieram aqui, pediram a relação das entidades feita por cada parlamentar.Cadaum buscou a sua e entregou”, afirmou a deputada Angélica Guimarães (PSC).
Ela contou que na terça-feira à tarde, a partir da insistência da imprensa sobre uma possível ação da polícia  e diante da impossibilidade de falar com a juíza federal Lidiane Bomfim (responsável pela investigação), decidiu ir ao Tribunal Regional Eleitoral conversar com o presidente da Corte, desembargador Cezário Siqueira Neto, para saber do que se tratava.
“Nós respondemos a solicitação feita pela Justiça dentro do prazo de 48 horas que fora estabelecido”, afirmou Angélica, acrescentando que os procuradores tiveram acesso a toda a documentação que precisaram. “Não vamos nos reportar mais ao tema porque a investigação corre em sigilo. Então, vamos aguardar”, afirmou Guimarães, dizendo-se estar à disposição para todos os esclarecimentos necessários.
O pedido
A ação dos procuradores foi motivada pela falta de informações completas sobre o pedido do Ministério Público Eleitoral, que queria saber os valores e as indicações feitas, individualmente, pelos deputados estaduais, bem como os nomes das entidades beneficiadas.
Ao ser notificada, na última terça-feira, a Presidência da Assembleia, no entanto, só encaminhou à procuradoria a relação das entidades beneficiárias, com os respectivos valores, mas sem destrinchar os nomes de quem destinava  as verbas e o detalhamento dos respectivos valores.
Na terça-feira à noite, até por volta das 21h30, os procuradores coletaram documentos e, segundo informações não confirmadas pelos deputados, até computadores de alguns setores, como o da informática, por exemplo.

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