Publicada em 07/05/2014 às 01:31:00
Milton Alves Júnior
miltonalvesjunior@jornaldodiase.com.br
Será enterrado na manhã de hoje o corpo de José de Paula Almeida, Zé do Baião. Nascido há 81 anos em Estância, ele se tornou delegado daquele município por 30 anos. Ficou conhecido nacionalmente pela sua capacidade de se casar com várias mulheres e conquistar um ambiente amigável entre todas. Vítima de uma falência múltipla dos órgãos, Zé do Baião estava internado no Hospital Regional Amparo de Maria, em Estância, e deixa 48 filhos, 79 netos e 11 bisnetos. Há, entre familiares, quem diga que ele teve 29 companheiras.
Ao se aposentar da área policial, Zé do Baião decidiu abrir um bar e restaurante na Praia do Saco, em Estância, com o princípio de reunir todas as esposas e parte dos filhos em um só local. Para os clientes, ele se auto elogiava contando sua história, incansavelmente com tons de humor e curiosidade. Para familiares e amigos ele deixa a um legado de sabedoria, carinho e exemplo de como se deve administrar tantas mulheres e filhos. De acordo com o filho Edvan Almeida, toda a cidade está em luto por perder uma personalidade ilustre que sempre se mostrou autêntica no meio familiar, como também, no exercício das funções de delegado.
"Estamos abalados com a partida dele, infelizmente não suportou ao tratamento e só nos resta guardar a imagem de um homem sempre sorridente e carinhoso com todos nós. Ele curtiu muito a vida e a felicidade dele era justamente essa, fazer o possível e o impossível pelas mulheres, filhos, netos e bisnetos", declarou.
miltonalvesjunior@jornaldodiase.com.br
Será enterrado na manhã de hoje o corpo de José de Paula Almeida, Zé do Baião. Nascido há 81 anos em Estância, ele se tornou delegado daquele município por 30 anos. Ficou conhecido nacionalmente pela sua capacidade de se casar com várias mulheres e conquistar um ambiente amigável entre todas. Vítima de uma falência múltipla dos órgãos, Zé do Baião estava internado no Hospital Regional Amparo de Maria, em Estância, e deixa 48 filhos, 79 netos e 11 bisnetos. Há, entre familiares, quem diga que ele teve 29 companheiras.
Ao se aposentar da área policial, Zé do Baião decidiu abrir um bar e restaurante na Praia do Saco, em Estância, com o princípio de reunir todas as esposas e parte dos filhos em um só local. Para os clientes, ele se auto elogiava contando sua história, incansavelmente com tons de humor e curiosidade. Para familiares e amigos ele deixa a um legado de sabedoria, carinho e exemplo de como se deve administrar tantas mulheres e filhos. De acordo com o filho Edvan Almeida, toda a cidade está em luto por perder uma personalidade ilustre que sempre se mostrou autêntica no meio familiar, como também, no exercício das funções de delegado.
"Estamos abalados com a partida dele, infelizmente não suportou ao tratamento e só nos resta guardar a imagem de um homem sempre sorridente e carinhoso com todos nós. Ele curtiu muito a vida e a felicidade dele era justamente essa, fazer o possível e o impossível pelas mulheres, filhos, netos e bisnetos", declarou.
Zé do Baião foi internado ainda no mês de fevereiro sentindo fortes dores pelo corpo em virtude de uma diabete. Desde a tarde da última segunda-feira, 5, o departamento médico da unidade hospitalar alertava os acompanhantes quanto ao estado crítico de saúde. Na madrugada de ontem o estado de saúde se agravou e o óbito foi oficializado. Durante o velório, centenas de pessoas se despediram de Zé do Baião.
Triste com a notícia, um dos seus compadres, José Manoel, enalteceu o amor que ele sentia pelas crianças. Além dos filhos, Zé do Baião ainda foi padrinho de batizado de 151 crianças em Estância, Itaporanga D'ajuda e Aracaju. "Sabíamos da sua grave situação, mas por ser uma pessoa tão boa a gente acreditava que poderia se recuperar logo e voltar para a nossa convivência. Ele era um guia. Não conheço uma pessoa de Estância que não saiba quem foi Zé do Baião. Todos nós vamos partir um dia, mas queria ele aqui na terra por mais uns anos", disse emocionado o amigo. Questionado quanto à representatividade cultural para o estado de Sergipe, José Manoel disse:
"Ele respirava a nossa cultura e agora passa a ser mais uma estrela guia no céu. Espero que seja sempre lembrado nas páginas da nossa história. Serei feliz se um dia souber que o meu eterno amigo será presença certa em um livro que conte a vida dessas pessoas sensacionais"
Triste com a notícia, um dos seus compadres, José Manoel, enalteceu o amor que ele sentia pelas crianças. Além dos filhos, Zé do Baião ainda foi padrinho de batizado de 151 crianças em Estância, Itaporanga D'ajuda e Aracaju. "Sabíamos da sua grave situação, mas por ser uma pessoa tão boa a gente acreditava que poderia se recuperar logo e voltar para a nossa convivência. Ele era um guia. Não conheço uma pessoa de Estância que não saiba quem foi Zé do Baião. Todos nós vamos partir um dia, mas queria ele aqui na terra por mais uns anos", disse emocionado o amigo. Questionado quanto à representatividade cultural para o estado de Sergipe, José Manoel disse:
"Ele respirava a nossa cultura e agora passa a ser mais uma estrela guia no céu. Espero que seja sempre lembrado nas páginas da nossa história. Serei feliz se um dia souber que o meu eterno amigo será presença certa em um livro que conte a vida dessas pessoas sensacionais"
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