Publicada em 25/04/2014 às 00:11:00
Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
Itabaianinha, distante 118 quilômetros da capital, pode ser a primeira cidade sergipana a registrar um caso de morte por dengue este ano. Existe a suspeita de que uma criança de 4 anos, Talita Tawane dos Santos, tenha sido vítima do mosquito Aedes Aegipty. A menina foi sepultada na manhã de quarta-feira, 23, no cemitério da cidade.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, já houve uma conversa com a administração municipal. "Falei com a secretária adjunta da saúde de Itabaianinha, que ainda não tem diagnóstico fechado. O atestado de óbito estava como causa da morte indeterminada", relatou.
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
Itabaianinha, distante 118 quilômetros da capital, pode ser a primeira cidade sergipana a registrar um caso de morte por dengue este ano. Existe a suspeita de que uma criança de 4 anos, Talita Tawane dos Santos, tenha sido vítima do mosquito Aedes Aegipty. A menina foi sepultada na manhã de quarta-feira, 23, no cemitério da cidade.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, já houve uma conversa com a administração municipal. "Falei com a secretária adjunta da saúde de Itabaianinha, que ainda não tem diagnóstico fechado. O atestado de óbito estava como causa da morte indeterminada", relatou.
Sidney contou ainda que a criança apresentava há mais de 15 dias febre e náuseas. O médico que fez o primeiro atendimento no Hospital Regional de Itabaianinha solicitou exames, no entanto a família não fez. No dia 20 o prontuário do hospital mostra que a menina retornou ao hospital apresentando vômito, febre e falta de apetite. "Nesse dia, mesmo sem permissão médica, a família retirou a criança da unidade de saúde. Dia 21, Talita retornou ao hospital apresentando situação mais grave. Como era feriado, o laboratório estava fechado e a criança não pode fazer os exames", explicou a coordenadora.
Como a menina não apresentava febre e dor de cabeça a possibilidade de ter sido picada pelo mosquito da dengue é menor. "Agora vamos aguardar as informações da Secretaria de Saúde de Itabaianinha, pois, a investigação não é de responsabilidade da Saúde Estadual", adiantou Sidney.
Como a menina não apresentava febre e dor de cabeça a possibilidade de ter sido picada pelo mosquito da dengue é menor. "Agora vamos aguardar as informações da Secretaria de Saúde de Itabaianinha, pois, a investigação não é de responsabilidade da Saúde Estadual", adiantou Sidney.
Oficialmente, este ano não houve óbito por dengue. O caso de Talita é o primeiro episódio de suspeita. Em 2013 foram registrados dois óbitos. Apenas no primeiro trimestre deste ano - dado coletado até a primeira semana do mês de abril - foram registrados 503 casos de suspeita de dengue e 159 confirmados. Em 2013 no mesmo período foram 719 notificações e 148 casos registrados. "Não consideramos que foi um aumento, pois o número de casos confirmados é praticamente o mesmo", observou Sidney.
Os municípios que mais notificam casos de dengue é Aracaju, já que tem um maior número de habitantes, além de Nossa Senhora do Socorro, Estância, Itabaianinha, Lagarto e São Cristóvão. "Esses são municípios que notificaram bastante nos últimos meses", ressaltou a coordenadora.
Como evitar a dengue
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Sidney Sá alertou para os cuidados que a população deve ter nesse período em que a temperatura oscila entre chuva e sol forte. "Esse é o momento que o mosquito mais gosta com chuva e sol, então, a população deve estar atenta, pois a doença é comum, de fácil controle, mas a população dá condições que a dengue se prolifere. Precisamos que a população ajude, limpando reservatórios de água, não jogando lixo na rua, guardando garrafas sempre de cabeça para baixo, mantendo a caixa de água fechada, entre outras ações", destacou.
Sidney Sá alertou para os cuidados que a população deve ter nesse período em que a temperatura oscila entre chuva e sol forte. "Esse é o momento que o mosquito mais gosta com chuva e sol, então, a população deve estar atenta, pois a doença é comum, de fácil controle, mas a população dá condições que a dengue se prolifere. Precisamos que a população ajude, limpando reservatórios de água, não jogando lixo na rua, guardando garrafas sempre de cabeça para baixo, mantendo a caixa de água fechada, entre outras ações", destacou.
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